segunda-feira, 2 de outubro de 2023

 

Oitavo dia da Novena de São Francisco de Assis


Nosso pai São Francisco ante o mistério da encarnação, do calvário e da Eucarístia.


Meditemos hoje o amor ardente de N. P. S. Francisco para com o Cristo no mistério da Encarnação, do Calvário e da Eucaristia. Gostava de meditar constantemente sobre estes grandes mistérios.
Devotava a Cristo um amor tão fervente, e seu bem-amado lhe correspondia com uma ternura tão familiar, que o servo de Deus pensava ter diante dos olhos a presença quase contínua do Salvador.
“Levava Jesus em seu coração, Jesus em seus lábios, Jesus nos ouvidos, Jesus nos seus olhos, Jesus em suas mãos, Jesus em toda parte. Durante as viagens também, muitas vezes, de tanto meditar e cantar a Jesus, esquecia-se de caminhar convidando todos os elementos a louvar, a bendizer o Autor da Criação.” (1 Celano)
O Seráfico Pai tinha tão viva na memória a humildade da Encarnação, o aniquilamento da Paixão e o amor personificado na Eucaristia que lhe era difícil pensar noutra coisa.
Ele contempla no mistério da Encarnação, o mistério do amor que se humilha.”Se o Filho de Deus, dizia o Pai S. Francisco, desceu de tão grande altura deixando o seio do Pai se tornando um de nós, foi para nos ensinar a humildade, Ele, que é o Senhor e Mestre, pela palavra e pelo exemplo”. (Boav., VI, 1)
“Esta Palavra do Pai, tão digna, tão santa e tão gloriosa, o altíssimo Pai a enviou do céu, por seu arcanjo São Gabriel, ao seio da Santa Virgem Maria, de cujo seio recebeu a verdadeira carne da nossa humanidade e fragilidade.” (Carta aos fiéis)
Mais do que qualquer outra solenidade, o Pai São Francisco celebrava o Natal com uma alegria inefável, dizendo que era a Festa das festas.
“Pois neste dia Deus se fez Menino e sugou o leite como todos os filhos dos homens.” (II Celano, 199)
Quero evocar a lembrança do Menino que nasceu em Belém e todos os incômodos que sofreu desde sua infância; quero vê-lo tal qual ele era, deitado numa manjedoura e dormindo sobre o feno, entre um boi e um burro”. (I Celano)
Olhando para o exemplo maravilhoso do Serafim de Assis, queremos neste dia de nossa novena meditar também com o seráfico pai o amor que ele nutria para com Crucificado.
Ele via no mistério da paixão o mistério do amor que se imola.
Desde muito cedo, logo depois de sua conversão, N. P. São Francisco já começou a inflamar-se de devoção pela Paixão de Cristo. São Boaventura assim descreve esta devoção:
“Um dia, no princípio de sua conversão, ele rezava na solidão e, arrebatado por seu fervor, estava totalmente absorto em Deus quando de repente lhe apareceu o Cristo Crucificado. Com esta visão sua alma se comoveu e a lembrança da Paixão de Cristo penetrou nele tão profundamente que, a partir deste momento, era-lhe quase impossível reprimir o pranto e suspiros quando começava a pensar no Crucificado.” (Boav., I, 5)
“Chorava em voz alta pela Paixão de Cristo, como se tivesse diante de si, constantemente, a visão dela. Na rua ouviam-se os seus gemidos; lembrando-se das chagas de Cristo, recusava todo consolo.” (II Celano)
Aprendemos de nosso Pai São Francisco também uma profunda devoção ao Santíssimo Sacramento.
O Cristo Eucarístico foi para ele o centro de toda a sua vida.
Belém, Calvário, Eucaristia. Vede que humildade a de Deus.
Participando da profunda alegria de nosso pai Francisco diante do Amor personificado na Eucaristia, rezemos com ele:
Pasme o homem todo, estremeça a terra inteira, rejubile o céu em alta vozes, quando sobre o altar, estiver nas mãos do sacerdote o Cristo, Filho de Deus Vivo!
Ó grandeza maravilhosa! Ó admirável condescendência!
Ó humildade sublime, ó humilde sublimidade!
O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão!
Vede irmãos, que humildade a de Deus!
Derramai ante Ele os vossos corações!
Humilhai-vos para que Ele vos exalte!
Portanto, nada de vós retenhais para vós mesmos para que totalmente vos receba quem totalmente se vos dá! (Carta a toda a Ordem)
Ó Deus que inflamastes o Seráfico Pai São Francisco com um profundo amor a Vós, nos mistérios da Encarnação, da Paixão e da Eucaristia, concedei que inflamadas pelo mesmo amor, outra coisa não desejemos, nem queiramos, nem nos alegre, senão a Vós, nosso Criador, nosso Redentor e Salvador, que sois o Único e Verdadeiro Deus, o Bem Pleno, o Sumo e verdadeiro Bem. Amém.




Meditemos hoje o amor ardente de N. P. S. Francisco para com o Cristo no mistério da Encarnação, do Calvário e da Eucaristia. Gostava de meditar constantemente sobre estes grandes mistérios.

Devotava a Cristo um amor tão fervente, e seu bem-amado lhe correspondia com uma ternura tão familiar, que o servo de Deus pensava ter diante dos olhos a presença quase contínua do Salvador.
“Levava Jesus em seu coração, Jesus em seus lábios, Jesus nos ouvidos, Jesus nos seus olhos, Jesus em suas mãos, Jesus em toda parte. Durante as viagens também, muitas vezes, de tanto meditar e cantar a Jesus, esquecia-se de caminhar convidando todos os elementos a louvar, a bendizer o Autor da Criação.” (1 Celano)
O Seráfico Pai tinha tão viva na memória a humildade da Encarnação, o aniquilamento da Paixão e o amor personificado na Eucaristia que lhe era difícil pensar noutra coisa.
Ele contempla no mistério da Encarnação, o mistério do amor que se humilha.”Se o Filho de Deus, dizia o Pai S. Francisco, desceu de tão grande altura deixando o seio do Pai se tornando um de nós, foi para nos ensinar a humildade, Ele, que é o Senhor e Mestre, pela palavra e pelo exemplo”. (Boav., VI, 1)
“Esta Palavra do Pai, tão digna, tão santa e tão gloriosa, o altíssimo Pai a enviou do céu, por seu arcanjo São Gabriel, ao seio da Santa Virgem Maria, de cujo seio recebeu a verdadeira carne da nossa humanidade e fragilidade.” (Carta aos fiéis)
Mais do que qualquer outra solenidade, o Pai São Francisco celebrava o Natal com uma alegria inefável, dizendo que era a Festa das festas.
“Pois neste dia Deus se fez Menino e sugou o leite como todos os filhos dos homens.” (II Celano, 199)
Quero evocar a lembrança do Menino que nasceu em Belém e todos os incômodos que sofreu desde sua infância; quero vê-lo tal qual ele era, deitado numa manjedoura e dormindo sobre o feno, entre um boi e um burro”. (I Celano)
Olhando para o exemplo maravilhoso do Serafim de Assis, queremos neste dia de nossa novena meditar também com o seráfico pai o amor que ele nutria para com Crucificado.
Ele via no mistério da paixão o mistério do amor que se imola.
Desde muito cedo, logo depois de sua conversão, N. P. São Francisco já começou a inflamar-se de devoção pela Paixão de Cristo. São Boaventura assim descreve esta devoção:
“Um dia, no princípio de sua conversão, ele rezava na solidão e, arrebatado por seu fervor, estava totalmente absorto em Deus quando de repente lhe apareceu o Cristo Crucificado. Com esta visão sua alma se comoveu e a lembrança da Paixão de Cristo penetrou nele tão profundamente que, a partir deste momento, era-lhe quase impossível reprimir o pranto e suspiros quando começava a pensar no Crucificado.” (Boav., I, 5)
“Chorava em voz alta pela Paixão de Cristo, como se tivesse diante de si, constantemente, a visão dela. Na rua ouviam-se os seus gemidos; lembrando-se das chagas de Cristo, recusava todo consolo.” (II Celano)
Aprendemos de nosso Pai São Francisco também uma profunda devoção ao Santíssimo Sacramento.
O Cristo Eucarístico foi para ele o centro de toda a sua vida.
Belém, Calvário, Eucaristia. Vede que humildade a de Deus.
Participando da profunda alegria de nosso pai Francisco diante do Amor personificado na Eucaristia, rezemos com ele:
Pasme o homem todo, estremeça a terra inteira, rejubile o céu em alta vozes, quando sobre o altar, estiver nas mãos do sacerdote o Cristo, Filho de Deus Vivo!
Ó grandeza maravilhosa! Ó admirável condescendência!
Ó humildade sublime, ó humilde sublimidade!
O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão!
Vede irmãos, que humildade a de Deus!
Derramai ante Ele os vossos corações!
Humilhai-vos para que Ele vos exalte!
Portanto, nada de vós retenhais para vós mesmos para que totalmente vos receba quem totalmente se vos dá! (Carta a toda a Ordem)
Ó Deus que inflamastes o Seráfico Pai São Francisco com um profundo amor a Vós, nos mistérios da Encarnação, da Paixão e da Eucaristia, concedei que inflamadas pelo mesmo amor, outra coisa não desejemos, nem queiramos, nem nos alegre, senão a Vós, nosso Criador, nosso Redentor e Salvador, que sois o Único e Verdadeiro Deus, o Bem Pleno, o Sumo e verdadeiro Bem. Amém.

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