quarta-feira, 16 de setembro de 2020

17 de setembro: Festa da Impressão dos Sagrados Estigmas de São Francisco


Além da ênfase especial na Palavra de Deus, contemplamos neste mês de setembro o prodígio singular ocorrido na vida de nosso pai São Francisco, em resposta ao seu profundo enamoramento e configuração com o Cristo Pobre e Crucificado: celebramos a Festa da Impressão dos Sagrados Estigmas, no dia 17 de setembro. 

“Se Francisco foi agraciado com o privilégio particular e com a insigne honra dos estigmas, não o foi sem justo mérito, pois todo seu ardor, em público como em particular, tinha um único objetivo: a cruz do Senhor. Sua mansidão, sua austeridade e humildade; sua obediência, pobreza e castidade; seu arrependimento, lágrimas, compaixão , zelo apostólico, seu desejo do martírio, seus excessos de amor, enfim toda a série de virtudes que distinguem a Cristo como exemplo, que poderiam ter elas em vista senão assemelhá-lo a Cristo cujos estigmas elas o haviam preparado para receber? Desde sua conversão, toda a sua vida foi apenas uma representação dos mistérios da cruz de Cristo, e finalmente, à vista do Crucificado, Serafim sublime e humilde, ele mesmo foi, pelo poder e amor divinos, transformado na imagem e objeto de sua contemplação. Atestam esses fatos os que viram, tocaram e abraçaram os estigmas e que com a mão sobre os Evangelhos, confirmaram seu testemunho com a segurança ainda maior do juramento de que tal era a realidade e o que eles haviam visto” (2B 6). 

Em nosso Mosteiro de Santa Clara, o grande dia 17 de setembro nos faz recordar outro fato muito especial, o aniversário da consagração de nossa Capela, pelo saudoso Irmão Bispo Dom Adriano Hypólito, OFM, ocorrido a 17 de setembro de 1993. 


Louvamos e bendizemos a Deus por este templo consagrado, em que diariamente é celebrado o Sacrifício Eucarístico, e nossa oração continuamente se eleva como incenso ao trono do Altíssimo e glorioso Deus!

"Quando o verdadeiro amor transformou o amigo de Cristo na semelhança perfeita daquele que ele amava, e terminados os quarenta dias previstos no monte e na solidão, chegou a festa de São Miguel; e Francisco, homem evangélico, desceu do monte, trazendo a imagem do Crucificado, não esculpida em tábuas de pedra ou de madeira pela mão de algum artífice, mas reproduzida em sua própria carne pelo dedo do Deus vivo".

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