segunda-feira, 25 de setembro de 2023

 



Primeiro dia da Novena de São Francisco de Assis.


Amor de Francisco para com a Santa mãe Igreja


Meditemos hoje, sobre o amor e a reverência que o Seráfico pai tinha pela Santa Mãe Igreja e por todos os seus ministros.
Assis seria uma cidade italiana como tantas outras, se não tivesse aí nascido e vivido o Pai Francisco e a Mãe Clara. Graças a eles, esta bela e graciosa cidade medieval adquiriu uma dimensão espiritual marcante na história do cristianismo. Tornou-se um privilegiado ponto de referência para os homens de todos os tempos, que buscam a paz e o discipulado no Cristo pobre, humilde e crucificado de S. Damião.
Os jovens daquele tempo, vivendo numa cidade como Assis, eram fascinados pelos ideais militares. Francisco e os companheiros de festa, igualmente, sonhavam com estas façanhas e honras militares.
Mais ou menos três anos após ter tomado parte de uma dessas guerras, entre Assis e Perugia, o Pai Francisco ficou prisioneiro. Certa noite, em sonho, ouve a voz de Deus lhe dizer, em tom familiar:
“Francisco, quem pode fazer mais por ti? O Senhor ou o servo?”
“Naturalmente que é o Senhor”, responde o Pai Francisco.
“Por que, então, abandonas o Senhor para seguir o servo?”
“Senhor, que queres que eu faça?
“Volta para Assis. Lá te será dito o que fazer".
Havia diversas pequenas igrejas abandonadas ou semi-abandonadas na região da Úmbria, onde o Pai Francisco vivia. Justamente nelas gostava de ficar horas em oração. Certo dia, ao cair da tarde, encontrava-se rezando na igrejinha abandonada e quase em ruínas, dedicada a São Damião. Rezava, suplicante e devoto, diante de um grande crucifixo. Nesse momento, sentiu-se extraordinariamente tocado pela graça de Deus. Ouviu, então, uma voz que vinha da imagem do Cristo crucificado:
“Francisco, vai e repara minha casa, que, como vês, está toda destruída”. (Fontes Franciscanas)
Admirado, trémulo, porém muito feliz o Pai Francisco não perdeu tempo. Arregaçou as mangas e começou, pacientemente, cheio de idealismo, a restaurar sozinho aquela igrejinha abandonada. Era o primeiro fervor de um recém-convertido.

Francisco tinha uma grande veneração por todos os sacerdotes, e estimulava os seus irmãos a amar, venerar e olhar como seus senhores, não somente os bispos, mas ainda os humildes sacerdotes.” (Leg. Ant., 15)
Não quero considerar nos padres o pecado: pois vejo neles o Filho de Deus e são meus senhores. Faço assim porque, neste mundo, nada vejo corporalmente do Altíssimo Filho de Deus, senão seu Corpo e seu Sangue santíssimos que eles recebem e dos quais só eles são os ministros.” (Test., 9,10)
“...Se me acontecesse de encontrar ao mesmo tempo um santo descido do céu e um sacerdote pobrezinho, por mais pecador que fosse, saudaria primeiro o presbítero, e me apressaria a beijar as suas mãos”. (Fontes Franciscanas)
Ó Deus que edificais o Vosso Templo eterno com pedras vivas e escolhidas, difundi na Vossa Igreja o Espírito que lhe destes, para que, a exemplo do Pai S. Francisco e por sua intercessão cresçamos sempre mais, construindo a Jerusalém Celeste. Por Cristo nosso Senhor.

Todas as rea

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