terça-feira, 26 de setembro de 2023





Segundo dia da novena de São Francisco de Assis

Francisco o irmão menor

O Pai S. Francisco é denominado por toda a Ordem com Forma Minorum, ou seja, o modelo do frade menor.
Uma de suas principais preocupações foi de manter sempre firme, entre seus filhos, o laço da unidade, para que, tendo entrado na Ordem sob o impulso dum só e mesmo Espírito, engendrados por um só e o mesmo Pai, todos vivessem em paz no seio duma só e mesma mãe.
O Seráfico Pai São Francisco buscou sempre descobrir a vontade de Deus nos sinais, nos acontecimentos, pois tudo lhe falava do amor de Deus pelas suas criaturas. Andava ansioso à procura da vontade de Deus, para sem demora, colocá-la em prática.
Um dia, andando a cavalo, nos arredores de Assis, inesperadamente se deparou com um leproso. Seu primeiro impulso foi galopar para longe, fugir. Misteriosa força interior, contudo, obrigou-o a descer do cavalo e a ir de encontro do leproso para abraçar e beijar aquele irmão rejeitado por todos.
Este foi o momento especial da graça de Deus, que revolucionou a sua vida e deu o impulso decisivo à sua vocação e conversão. A partir daí, o Pai São Francisco já se transformara. Sentia no coração uma alegria, uma paz difícil de expressar. Sentia-se mais leve, mais próximo de Deus.
A santa Simplicidade, a Minoridade e a Fraternidade era o ideal que o bem-aventurado Pai queria atingir, e eram as virtudes que ele gostava de encontrar nos outros;
Simplicidade, Minoridade, Fraternidade: característica do Irmão e da Irmã menor.
Quando o grupinho aparecia, de longe, dizem os cronistas que não se podia descrever o reencontro: O Pai São Francisco saía da cabana, corria ao encontro deles, abraçava-os com os olhos marejados de lágrimas, dava-lhes a bênção. Levava-os para a cabana e interrompia o silêncio, o trabalho e todas as outras observâncias regulares, fazendo uma grande festa.” (Fontes Franciscanas)
Esta é a profunda, suprema e altíssima pobreza, pensava o Irmão: viver como uma mãe, desprendido de si e voltado para o outro. Porque se amam, são felizes e testemunham diante do mundo que Jesus é o Enviado do Pai, para ser o nosso Irmão, Modelo de verdadeiro Irmão Menor.
Senhor que destes ao Pai São Francisco a graça de caminhar nas sendas da pequenez evangélica, procurando ser o menor, entre os menores, fazei que seguindo os seus exemplos busquemos a perfeição da virtude da humildade e minorismo, no espírito das bem-aventuranças dos pobres.


 

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